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Expansão Européia e Conquista da América Conquista da America
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Expansão Européia e Conquista da América
Conquista da America
A conquista da América Quando falamos em conquista estamos falando em
dominação, em poder do superior para o inferior, e é isto mesmo que
aconteceu com os povos da América no século XV pelos europeus, ou seja, a
Coroa Portuguesa e a Coroa Espanhola no sistema mercantilista onde a
acumulação de capital seria pela balança favorável de riquezas
pertencidas ao seu território. Quem saiu na frente nesta empreitada foi à
Espanha com Cristóvão Colombo que foi no rumo Oeste para chegar às
Índias, mas só que chegou à cidade de São Domingos pensando que tivesse
chegado às Índias chamou todos os habitantes de índios. Só que o grande
objetivo de Portugal e a Espanha eram obter riquezas (lucros) para seus
Estados Nacionais em formação. Os espanhóis chegando à América Central
mataram grandes civilizações culturais como os maias, os incas e os
astecas. Como estes povos eram muito religiosos acreditavam nas suas
lendas, por exemplo, que um dia iria descer dos céus o deus sentado no
veado e bem no tempo que os povos astecas estavam esperando apareceu o
conquistador Cortez que foi interpretado com um deus, então a profecia
estava sendo concretizada e a conquista se tornou verdade. Estes povos,
os maias, os astecas e os incas lutaram até a morte mesmo tendo armas
menos sofisticadas e muitos morreram pelas doenças trazidas pelos
europeus com sarampo, gripe e outras epidemias. A Espanha obteve
riquezas com estes povos, mas só que lutou bastante. Já Portugal com a
mesma idéia de conquistar às Índias pela África demorou mais a obter
riquezas. Portugal lutou com povos menos guerreiros então não se
desgastou tanto na luta pela conquista como a Espanha que lutava com
povos de grandes civilizações americanas. O rei de Portugal
primeiramente pensou em conquistas feitorias na África e o seu filho o
infante D. Henrique, que foi na expedição pelas terras africanas, buscou
conhecimentos marítimos e trouxe para Portugal e fundou a 1ª escola
marítima a chamada ?Escola de Sagres?. Isto aprimorou os conhecimentos
portugueses sobre o mar e invenções como a bússola, a caravela e outros
foram instrumentos de grande valia na conquista da América pelos
portugueses. Os reis de Portugal investiram na frota de Pedro Álvares
Cabral, pois ele encantado pelas histórias de Marco Pólo que contava em
seus livros sobre a riqueza do Oriente, queria chegar às Índias
contornando o sul da África, mas só que quando a expedição foi se
afastando cada vez mais da África e se aproximando da costa do Bahia,
mais especificamente em Porto Seguro. Portugal, no primeiro momento, não
ligou muito para estas terras porque não obteria lucro fácil. O lucro
adveio do pau-brasil que era um tipo de tintura para roupas. Como o
comércio com o Oriente estava ficando com alto custo e muitos corsários
europeus se aproximavam do Brasil e com medo de perder território a
Coroa Portuguesa preferia investir no Brasil e a idéia foi o sistema de
plantation que eram grandes áreas de plantação e a mão ? de- obra seria
escrava e assim estariam implantadas as colônias de exploração no
Brasil. Bem diferente da América do Norte que foi uma colônia de
povoamento e produzia mais produtos com a mão-de-obra livre.
Há
cerca de 40 mil anos a América ainda era desabilitada, e quem foi
povoada por homens de diversas origens. Naquele tempo, os povos que
começaram a ocupar a America viviam na Idade da Pedra. Começaram a criar
a sua própria tecnologia. A palavra índio foi dada aos habitantes da
America pela ignorância de Colombo. Uma das maneiras de entender as
diferenças sociais e culturais entre as sociedades indígenas é examinar o
tipo de desenvolvimento econômico e tecnológico. As famosas
civilizações Inca, Maia e Asteca possuíam uma agricultura sofisticada,
que produziu principalmente milho. Essas civilizações montaram cidades
espetaculares, com grandes edifícios de pedra, ruas calçadas, magníficas
pirâmides. Os Incas viviam principalmente onde hoje é o Peru, mas
formavam um império com oito milhões de pessoas. O Estado controlava
tudo. Os Maias viviam ao sul do México e na América Central. Construíram
cidades extraordinárias, livros, que mais tarde foram destruídos pelos
espanhóis. Sua astronomia e matemática eram surpreendentes. Os Astecas
viviam no México e também se estabeleceram depois de dominar outros
povos. Quando os Europeus chegaram à América, dezenas de Índios viviam
aqui. Na sua cobiça por terras e riquezas, os colonizadores de todas as
origens não hesitavam em forçar os índios a trabalhar como animais, em
roubar suas terras e em matar todos que se rebelassem contra o domínio
dos brancos. Uma coisa que favoreceu os espanhóis foi que os Incas e os
Astecas formavam impérios que dominavam outros povos indígenas. Pois
esses povos se aliaram aos espanhóis. Para piorar, a presença dos
europeus trouxe doenças que não existiam na América. O resultado de
tanta violência foi o massacre de milhões de índios e muitos morreram de
sarampo e varíola. A violência dos conquistadores não foi apenas
física. Foi também cultural. Tudo foi destruído e está perdido para
sempre. O dominador impôs à força sua língua, seus costumes, sua
religião. Tudo isso contribuiu para que, mais tarde, o capitalismo
europeu pudesse se expandir formidavelmente.
Expansão Marítima Européia A
historia da América está intimamente ligada ao processo de
desenvolvimento econômico europeu. O expansionismo que levou s europeus à
dominação da América estava baseado em interesses comerciais, ou seja,
foi uma das formas de superar as crises dos séculos XIV e XV. A igreja
católica envolveu-se desde o inicio da expansão marítima por estar
interessada na difusão da fé cristã. (Concílio de Trento - O Concílio de
Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecumênico,
convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade de fé e a
disciplina eclesiástica. A sua convocação surge no contexto da reação da
Igreja Católica à divisão que se vive na Europa do século XVI quanto à
apreciação da Reforma Protestante. O Concílio de Trento foi o mais longo
da história da Igreja: é chamado Concílio da Contra-Reforma. Emitiu
numerosos decretos disciplinares. O concílio especificou claramente as
doutrinas católicas quanto à salvação, os sacramentos e o cânon bíblico,
em oposição aos protestantes e estandardizou a missa através da igreja
católica, abolindo largamente as variações locais. A nova missa
estandardizada tornou-se conhecida como a "Missa Tridentina", com base
no nome da cidade de Trento, onde o concílio teve lugar. Regula também
as obrigações dos bispos e confirma a presença de Cristo na eucaristia.
São criados seminários como centros de formação sacerdotal e
reconhece-se a superioridade do papa sobre a assembléia conciliar. É
instituído o índice de livros proibidos Índex Librorum Prohibitorum e
reorganizada a Inquisição.) O elemento básico do sistema colonial era o
Pacto Colonial (O Pacto Colonial (ou exclusivo metropolitano) era um
sistema pelo qual os países europeus que possuíam colônias americanas
mantinham o monopólio legal da importação das matérias-primas mais
lucrativas dessas possessões, bem como a exportação de bens de consumo
para tais colônias. As colônias européias deveriam fazer comércio apenas
com suas metrópoles. Era uma garantia de que poderiam estabelecer os
preços mais vantajosos. Os europeus vendiam caro e compravam barato,
obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto
histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial. Regra
básica do pacto colonial ? à colônia só era permitido produzir o que a
metrópole não tinha condições de fazer. Por isso, a colônia não podia
concorrer com a metrópole. A lógica do pacto colonial integra as idéias
econômicas do Mercantilismo, sendo exemplificada pelas companhias de
comércio exclusivistas criadas no século XVII, tais como a Companhia das
Índias Ocidentais (Holanda) ou a Companhia do Maranhão (Portugal). Importantíssima
no período de transição da Idade Média para a Moderna, a expansão
marítima européia durou entre os séculos XV e XVII, aumentou
consideravelmente os impérios comerciais do continente e ajudou a
transformar a Inglaterra na maior potência mundial até o fim da Primeira
Guerra Mundial.
Claro que esta é uma definição deveras apressada
e muito superficial. Diria até mesmo leviana! Mas antes de começar a
explicar a expansão, vamos falar um pouco de como estava o continente
europeu antes disso:
A Europa pré-expansão marítima:
Devido
à expansão árabe iniciada nos séculos VII e VIII e a posterior
conquista da Península Ibérica, a divisão do Império Romano - e a
conseqüente continuidade do Império Romano do Oriente e o fracasso da
parte Ocidental -, a Europa "Média" estava fechada, como nós já falamos
no texto sobre a formação do feudalismo.
Este cenário de poucas
relações comerciais e uma considerável retração econômica vai durar até
meados do séc. XI, quando as Cruzadas vão ajudar, de alguma forma, no
início do renascimento comercial europeu. As campanhas militares
voltadas para a reconquista de lugares sagrados do cristianismo ajudavam
a abrir rotas comerciais, e algumas cidades começam a se destacar no
aspecto comercial, mesmo que internamente na região do Mediterrâneo.
Mais que isso, os europeus voltam a ter contato com os produtos do
oriente, principalmente seda, jóias, perfumes e diversas especiarias
(canela, pimenta, cravo, noz-moscada etc...). E este contato, claro,
cria uma demanda pelos produtos, o que gera um aumento do comércio e a
necessidade de abertura de novas rotas comerciais.
Entre
os séculos XII e XIII as cidades de Gênova e Veneza - marcadas no mapa
acima -, na região da atual Itália, vão comandar a navegação do
Mediterrâneo e construir verdadeiros impérios apoiados em entrepostos
comerciais. Na época, a Península Itálica estava dividida em diversos
reinos e ducados, além dos Estados Pontifícios - sob administração do
Papa - por isso não havia uma unidade, um "país" como é a Itália hoje em
dia. As duas cidades citadas eram autônomas, e disputavam o comércio
marítimo como dois países contemporâneos.
Mas nem só os
comerciantes destas duas cidades prosperavam. Em grande parte da Europa
outros reinos tinham seus comerciantes que revendiam os produtos
trazidos pelos mercadores italianos através do Mediterrâneo, burgueses
que estavam em ascensão econômica, pagavam impostos aos soberanos e
cobravam soluções para a quebra do monopólio comercial das duas cidades
italianas.
EXPANSÃO ULTRAMARINA EUROPÉIA A grande expansão marítima européia dos séculos XV e XVI teve à frente Portugal e Espanha, conquistando novas terras e novas rotas de comércio, como o continente americano e o caminho para as Índias pelo sul da África. Desde o Renascimento comercial da Baixa Idade Média até a expansão ultramarina, as cidades italianas eram os principais pólos de desenvolvimento econômico europeu. Elas detinham o monopólio comercial do mar Mediterrâneo, abastecendo os mercados Europeus com os produtos obtidos no Oriente (especiarias), especialmente Constantinopla e Alexandria. Durante a Idade Média, as mercadorias italianas eram levadas por terra para o norte da Europa, especialmente para o norte da França e Países Baixos. Contudo, no século XIV, diante da Guerra dos Cem Anos e da peste negra, a rota terrestre tornou-se inviável. Neste momento se inaugurou a rota marítima, ligando a Itália ao mar do Norte, via Mediterrâneo e oceano Atlântico. Esta rota transformou Portugal num importante entreposto de abastecimento dos navios italianos que iam para o mar do Norte, estimulando o grupo mercantil luso a participar cada vez mais intensamente do desenvolvimento comercial europeu. No início do século XV, Portugal partiu para as grandes navegações, objetivando contornar a África e alcançar as Índias, para obter ali, diretamente, as lucrativas especiarias orientais. A expansão marítima lusa foi acompanhada, em seguida, pela espanhola e depois por vários outros Estados europeus, integrando quase todo o mundo ao desenvolvimento comercial capitalista da Europa
1. MOTIVOS PARA AS EXPANSÕES Entre as principais razões que levaram a Europa à expansão, destacam-se as seguintes: ? visto que a rota do Mediterrâneo era monopólio das cidades italianas, havia a ambição de descobrir uma nova rota comercial que possibilitasse às demais nações da Europa estabelecer relações comerciais com o Oriente. Com isso, elas também poderiam usufruir do lucrativo comércio de especiarias (cravo, canela, pimenta, gengibre, noz-moscada, etc.). Uma nova rota poderia, ainda, baratear os preços demasiadamente altos dos produtos, intensificando o comércio europeu, já que as especiarias italianas passavam por vários intermediários no seu transporte do Oriente para o Ocidente; ? o acesso aos metais preciosos para cunhagem de moedas, muito escassos na Europa e essenciais para a manutenção do desenvolvimento econômico obtido nos séculos anteriores; ? o aumento do poder econômico dos mercadores (burguesia) e conseqüente ambição por ampliar os negócios; ? o aumento do poder real, fundamental para a organização das expedições marítimas; ? o desenvolvimento tecnológico europeu alcançado com o progresso comercial dos séculos anteriores, como a bússola, o astrolábio, a pólvora e a melhoria das técnicas de navegação e construção de navios, que possibilitaram o sucesso das empresas marítimas européias. Ë importante destacar que a tomada de Constantinopla (principal entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente), pelos turco-otomanos em 1453, bloqueou o acesso dos mercadores às valiosas especiarias orienta is. Isto veio apenas acrescentar um novo elemento às dificuldades comerciais que já se apresentavam. Na verdade, a expansão marítima tivera seu início muito antes, em 1415, quando os portugueses tomaram a cidade de Ceuta, no norte da África.
2. A expansão marítima portuguesa Enquanto a Europa achava-se envolvida com os efeitos da crise do século XIV Portugal organizava um governo centralizado, forte e aliado da burguesia. A precoce centralização política lusitana, conjugada a outros fatores, valeu-lhe o pioneirismo no processo de expansão marítima comercial européia. O infante D. Henrique, filho do rei D. João, compreendendo a importância de uma modernização tecnológica para o desenvolvimento comercial português, fundou a Escola de Sagres, na qual se realizaram importantes avanços na arte de navegar. Desfrutando de uma localização privilegiada, os navegadores lusos lançaram-se ao oceano Atlântico, visando, primordialmente, romper com o monopólio comercial italiano sobre as especiarias orientais. Em 1415, os portugueses estabeleceram seu domínio sobre Ceuta, um importante entreposto comercial árabe no norte da África. A partir de então, Portugal deu início à conquista progressiva de toda a costa atlântica africana. Passo a passo, os portugueses foram contornando a África, estabelecendo feitorias e fortificações milhares por toda a costa, dando início ao périplo africano. Durante o reinado de D. João IP (1485-1495), os portugueses alcançaram o extremo sul africano, o cabo da Boa Esperança (1488), com a viagem de Bartolomeu Dias, definindo a rota a ser seguida para se atingir as índias, o principal celeiro das tão desejadas especiarias. Finalmente, em 1498, Vasco da Gama desembarcou em Calicute, na índia, passando Portugal a deter o controle sobre o comércio das mercadorias orientais. Dois anos depois, em 1300, Pedro Álvares Cabral e sua esquadra chegavam ao Brasil. Dessa forma, no limiar do século XVl, a cidade de Lisboa transformara-se num dos mais importantes centros econômicos da Europa e o Atlântico Sul convertera-se numa região de predomínio português.
3. As conseqüências da expansão ultramarina A expansão marítima propiciou aos europeus o estabelecimento de contatos com todas as regiões do planeta, as quais passaram a integrar-se ao modo de vida europeu. A atividade comercial, que até então se desenvolvia lentamente, recebeu um grande impulso com o afluxo dos novos produtos americanos, especialmente os metais preciosos. Essa atividade passou a constituirse no eixo da vida econômica da Europa da idade Moderna, estabelecendo o capitalismo comercial, em que a acumulação de capital se dá, principalmente, na esfera da circulação de mercadorias . A burguesia teve, então, aumentada sua riqueza e prestigio saciar e os monarcas ampliaram seus próprios poderes, transformando-se em governantes absolutistas, O eixo comercial deslocou-se do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico, com as cidades italianas perdendo a primazia comercial que desfrutavam desde a Baixa Idade Média. A difusão do cristianismo e das línguas ibéricas (português e espanhol) foi outra importante conseqüência do expansionismo. 4. Os aventureiros do mar Tenebroso Há muitos séculos o oceano Atlântico atraía a curiosidade dos navegantes europeus mais ambiciosos. Mas pouquíssimas expedições que se aventuraram mar adentro voltaram. Essas tentativas malogradas criaram na Imaginação popular as mais fervilhantes fantasias acerca do oceano desconhecido: monstros marinhos, águas ferventes e pedras-ímã, que puxavam as embarcações para o fundo, na altura do Equador. Por volta do ano 1400 não se conhecia o real formato da Ferra. Era senso comum considerá-la plana como uma mesa, terminando em abismos sem fim. Mas havia aqueles que a imaginavam redonda e finita. O desconhecimento completo dos oceanos nos dá uma medida dos riscos enfrentados pelos navegantes do século XV, que ousaram desbravá-los em precários barcos, com aproximadamente, ente 25 metros de comprimento. As técnicas de navegação empregadas tradicionalmente no mar Mediterrâneo, no Báltico e na costa européia eram insatisfatórias para as novas circunstâncias. Foi com o objetivo de aprimorá-las que o infante dom Henrique, filho do rei dom João I de Avis, reuniu os mais experimentados cartógrafos, astrônomos, construtores navais e pilotos da Europa. Essa reunião ficou conhecida como Escola de Sagres.