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Ele ficou rico descascando abacaxis

São Paulo, dezembro de 1997.

32 graus, hora do almoço…

 

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Este é o cenário de uma história de sucesso que eu vou te contar agora.


Eu saía de uma reunião em um importante escritório de advocacia e, ao descer a rua 7 de abril, no centro de São Paulo, me deparei com uma aglomeração de homens engravatados e mulheres com seus blazers e saias…


Estavam todos ao redor de um senhor de avental azul e um boné vermelho, se não me engano, da Coca Cola, que tirava algo de uma caixa grande de isopor e gelo.


Como a maioria das pessoas, eu sou curioso e, mesmo atrasado para uma outra reunião, não pude evitar de me aproximar daquela pequena multidão.


Me aproximei o máximo que pude e vi que o homem estava simplesmente vendendo abacaxis. Ou melhor, tiras de abacaxi.


Por R$ 1, (lembre-se, isso aconteceu em 1997), o homem entregava uma tira de abacaxi, milimetricamente cortada, gelada e com um plástico para não sujar as mãos dos clientes.


Durante os 20 minutos que fiquei lá observando, o homem deve ter repetido a sequência de entregar a tira de abacaxi, enxugar as mãos e guardar o dinheiro no bolso umas 100 vezes.

E parecia feliz por isso…


Não tanto quanto seus clientes, que aliviavam o calor escaldante que fazia naquele dia…


Em mais alguns minutos, o homem subiu em um banquinho e gritou:


“Pessoal, desculpa, mas acabou o abacaxi! Agora só amanhã às 11h30.”


Era como se o homem tivesse virado o isopor cheio de gelo na cabeça de cada um dos que esperavam sua vez na fila…


Enquanto ele desmontava sua estrutura, que nada mais era que um suporte para o isopor, um banquinho, uma caixa de isopor e uma caixa de metal para guardar o dinheiro, me aproximei dele…


Não consegui controlar meu ímpeto e fui logo perguntando: “E aí, dá pra ficar rico?”


Ele riu, respirou fundo, olhou nos meus olhos e disse:


“Dá”.


Simples assim…


Mas eu queria saber mais, sobre como ele tinha chegado até ali…


Ele me pediu uns minutos para guardar as coisas na sua pequena van e já me contava tudo…


Minutos depois, ele voltou com dois banquinhos plásticos e me disse:


“Senta aí...vou te contar como vim parar aqui”


Ele começou a contar sua história. Ficou 23 anos trabalhando em um restaurante italiano. Começou como auxiliar de cozinha, cozinheiro e ficou 14 anos como garçom.


Um dia, o dono do restaurante reuniu os funcionários e disse: “vamos fechar...não tenho mais o que fazer. Nem tenho como pagar vocês agora. Mas vou pagar um dia.”


Ele voltou pra casa, triste e sem perspectiva alguma de receber seus direitos trabalhistas e nem sequer o salário do mês.


Depois de alguns dias em casa, pensando no que fazer, ele precisava dar um jeito de ganhar dinheiro. As dívidas já estavam crescendo…


A mulher e as filhas adolescentes não trabalhavam...Era ele ou ele...E Deus…


Aluguel atrasado, prestação do carro usado atrasada, cartão de crédito com limite baixo…


Em uma sexta-feira, ele foi encontrar o ex-patrão para pedir algum dinheiro emprestado para pagar algumas contas, enquanto o acordo não saía…


O patrão disse que não tinha muito e deu pra ele uma pequena quantia e disse.


“Transforme esse dinheiro para gerar mais dinheiro. E organize-se. Não faça com eu fiz.”


Ali do centro de São Paulo, ele andou alguns minutos e entrou no Mercado Municipal para tomar um caldo de cana e ter alguns momentos de prazer em meio à confusão que sua vida tinha se transformado.


Lá dentro ele viu uma placa que mudou sua vida.

 

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Abacaxi R$ 0,30


Novamente vou te lembrar: estávamos no verão de 1997.


Ali, em frente aquela barraca, ele teve a coragem de dar um passo e, mesmo endividado, decidiu investir em algo que o ajudasse a se livrar das dívidas.


Dos R$ 150 que seu ex-patrão tinha dado, ele usou 30 reais e comprou 100 abacaxis.


Ligou para o cunhado que foi buscá-lo no Mercadão e entrou em casa com 20 sacolas cheias da fruta que mudaria sua vida.


Pegou emprestado o isopor do vizinho que vendia cervejas e refrigerantes em portas de estádios aos finais de semana e comprou 10 sacos de gelo.


Segunda-feira, às 10h30 da manhã, ele estava lá, em uma das ruas mais movimentadas do centro de São Paulo, embaixo de um sol de 30 graus vendendo tiras de abacaxis.


Imagine só: ele comprava cada abacaxi a R$ 0,30, o dividia em 3 tiras. Cada uma das tiras perfeitamente descascadas e estupidamente geladas eram vendidas a R$ 1 (lembre-se, final de 1997).


Em uma semana, os R$ 30 reais viraram R$ 300. Em um mês, R$ 300 viraram R$ 3000 e em 1 ano, ele tinha 5 pontos de vendas diferentes, em que seus cunhados e amigos trabalhavam para ele, gerando uma renda de R$ 20.000 por mês.


Ele me contou que pagou todas as suas dívidas, organizou sua vida financeira, comprou um Vectra CD 1998 0km, e comprou uma casa em um bairro melhor e mais seguro.


Perguntei os próximos planos dele e, com toda a simplicidade do mundo, ele me disse:


“Acordar cedo e comprar abacaxi. Ano que vem minha filha mais velha entra na faculdade.”


Infelizmente, eu nunca mais encontrei este homem, mas nunca me esqueci dessa história.


Ao invés de ficar reclamando e ver as dívidas crescendo, ele descobriu como organizar sua vida para se livrar suas dívidas e construir seu patrimônio do zero. Aliás, do “menos zero.”


Eu não sei se hoje em dia é possível fazer isso vendendo abacaxis, mas todo mundo, seguindo um esquema de organização financeira eficaz, pode se livrar das dívidas, mesmo que pareça ser um beco sem saída.


Organizar sua vida financeira é o primeiro passo para construir uma vida financeira abundante.


E amanhã, eu quero te fazer um convite exclusivo, para que você descubra como organizar a sua vida financeira de uma vez por todas.

Criado em: 14/04/2019 16:11:14.

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