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Artigos da categoria Literatura

O Mosteiro de Sumela é um mosteiro ortodoxo grego

O Mosteiro de Sumela é um mosteiro ortodoxo grego, situado no sopé de um penhasco em frente ao vale de Altındere, na região de Maçka, na província de Trebizonda, na atual Turquia.
Autor: LEITURA SOCIAL
Literatura Ler artigo

Surrealismo

 Movimento artístico e literário que surge na França nos anos 20, reunindo artistas anteriormente ligados ao Dadá. 
Autor: LEITURA SOCIAL
Literatura Ler artigo

MERCANTILISMO

MERCANTILISMO
O Mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas adotado pelos Estados Nacionais europeus ao longo da Idade Moderna. Não deve ser considerado um sistema ou modo de produção sucessor do Feudalismo, mas sim uma política econômica de um instante marcado pela ausência de um sistema definido ? a transição do Feudalismo para o Capitalismo. Também conhecido como Pré-Capitalismo ou Capitalismo Comercial, o Mercantilismo tem, de modo geral, no comércio e na acumulação de capitais seus pressupostos básicos, visando o enriquecimento das nações praticantes e de suas respectivas burguesias.
     A prática mercantilista pode ser entendida como um desdobramento econômico do absolutismo, já que o mercado é totalmente controlado pelo governo. No Mercantilismo não prevalecem a liberdade de negócios nem a livre competição. O Estado, ditador na política, também se mostra autoritário em relação à vida econômica do país. É ele que planeja, organiza, regula, fiscaliza, tributa e impõe suas vontades sobre o mercado, concedendo aos empresários privilégios e monopólios para exploração de determinados setores, eliminando assim a possibilidade da concorrência. A intervenção estatal na economia é marca registrada do Mercantilismo e 
característica comum a todos os países que aderem a esse modelo. Outro traço marcante da política mercantilista é a valorização dos metais. Naquele momento, o padrão monetário internacional era o metal precioso, o ouro, a prata. Sendo assim, a idéia predominante era a que privilegiava a posse desses metais. São ricos ou têm maiores possibilidades de enriquecimento aqueles países que buscarem a obtenção, retenção e acumulação dos metais em seus cofres. Essa postura é chamada de metalismo.

A maneira como cada país procura obter o enriquecimento pode variar de acordo com sua estrutura econômica, suas diretrizes políticas e produtivas. Além do comércio, é observável em alguns casos, ênfase também na manufatura. Porém, as idéias mais comuns para atingir tal finalidade são:
 Colonialismo ? exploração das colônias do além-mar como centros fornecedores de produtos agrícolas, matérias-primas, produtos do extrativismo vegetal, metais preciosos, enfim, riquezas para o bem da metrópole.
 Balança Comercial Favorável ? preocupação em manter um superávit comercial (volume de exportações maior que o volume de importações).
 Nacionalismo Econômico ? defesa intransigente dos interesses econômicos do país frente as demais nações.
 Protecionismo Alfandegário ? tentativa de inibir ao máximo as importações através de leis de reserva de mercado ou pesadas taxas alfandegárias, evitando a concorrência do produto estrangeiro com o nacional.
 Política Populacional ? incentivo ao crescimento da população como forma de obter mais mão-de-obra para o país. 
Alguns tipos específicos de Mercantilismo:
 Bulionismo ou Metalismo (Espanha) ? pouca ou nenhuma preocupação com o crescimento dos setores industrial e comercial, em virtude da fácil obtenção de metais (principalmente prata) nas suas colônias da América. A Espanha, assim como Portugal, têm seu 
desenvolvimento pré-capitalista tolhido pela excessiva dependência das riquezas coloniais.
 Colonialismo (Portugal) ? posição semelhante à da Espanha. Intensa exploração colonial 
sem observância de outras formas de acumulação. Deve-se ressaltar que, no caso português, 
a postura metalista é mais presente ao longo do século XVIII, quando da exploração mineral 
nas Minas Gerais.
 Colbertismo ou Industrialismo (França) ? diante da inexistência de grandes colônias, a 
França prioriza a produção manufatureira (marcadamente de artigos de luxo), adotando 
forte protecionismo, preocupada sempre com uma balança favorável e com a retenção de 
metais no país. Foi, ainda, desenvolvida pelo governo francês uma política de crescimento 
demográfico. Um modelo que funcionou para destacar a França, posteriormente, no cenário 
de consolidação do Capitalismo.
 Comercialismo (Inglaterra) ? assim como a França, a Inglaterra não teve acesso fácil à riquezas coloniais. Dessa forma, além de grande ênfase no setor industrial (produção diversificada e não apenas de artigos de luxo), procurou no comércio e no desenvolvimento naval mecanismos, que se mostraram eficazes, de acumulação de capitais. Constituiu uma 
poderosa marinha e tornou-se grande potência comercial dos séculos XVII e XVIII.
 Cameralismo (?Alemanha?) ? esboço de Mercantilismo tentado pelos territórios que compunham o Sacro Império Romano Germânico (a Alemanha somente se constitui enquanto Estado Nacional no século XIX). A falta de unidade política e ausência de um Estado Nacional unificado prejudicam e fragilizam esse modelo mercantilista. 
É importante observar que o Mercantilismo, enquanto momento pré-capitalista, determinou uma inversão de posições no ranking das nações européias. Devido ao tipo de Mercantilismo que adotam (extremamente dependentes de suas colônias), aqueles países pioneiros nas navegações 
e grandes colonizadores da Era Moderna (Portugal e Espanha) perdem espaço para aqueles que começaram tardiamente sua expansão colonial. Inglaterra e França, que por isso foram forçados a desenvolverem setores alternativos (comércio, indústria, transportes), acabam se tornando, mais tarde, grandes potências capitalistas.
Autor: LEITURA SOCIAL
Literatura Ler artigo

O Absolutismo Monárquico

ABSOLUTISMO
O Absolutismo Monárquico foi o modelo de organização política adotado pelas monarquias  européias durante o período de transição Feudalismo / Capitalismo. Não consistia num modelo idealizado ou projetado previamente, mas sim num produto da intensa centralização que se 
processou durante a passagem do medievalismo para a modernidade. É o resultado do fortalecimento imensurável das diversas casas reais européias.
Nesse modelo, a figura central, com poderes de fato e de direito, é o rei, o príncipe, o monarca. 
Ser supremo da sociedade, dotado de grande prestígio e força. Respeitadas as diferenças de tempo e contexto, o absolutismo seria comparável ao que, hoje, chamamos ditadura. Um regime tirano, despótico, autoritário, onde a população não vota, não participa, não tem seus direitos civis assegurados e vive sob a égide da repressão e da censura.
Como foi dito no tópico anterior deste capítulo, é evidente que tal modelo sofre variações regionais, não significando unanimidade na Europa. Países diferentes apresentam graus diferentes de tirania, assim como características absolutistas próprias. Nem significa, rigidamente, que o monarca fosse o chefe pleno dos poderes executivo, legislativo e judiciário, 
concentrando em suas mãos todas essas atribuições. Possuíam, tais poderes, certo dinamismo e autonomia. Porém, o que se pode afirmar, sem sombra de dúvida, é que o soberano estava acima desses poderes, interferindo e usando-os quando e como quisesse, da forma que melhor 
lhe aprouvesse. Outra consideração fundamental sobre as monarquias absolutistas diz respeito às visões historiográficas acerca da autoridade real. Uma visão tradicional tende a dar ao rei absolutista um poder inquestionável e ilimitado, incapaz de ser abalado por qualquer agente externo. A posição corrente trabalha com a idéia de que mesmo detentor de grande poder, o rei não tem como se abster das influências ou interferências alheias. Não sofre, evidentemente, o controle da 
sociedade organizada, mas não escapa dos interesses político-econômicos dos grupos que apóiam esse tipo de Estado, notadamente, a nobreza e o clero. 
São considerados exemplos clássicos de absolutismo na Europa:
 França ? dinastia Bourbon.
 Inglaterra ? dinastia Stuart.
O absolutismo foi justificado por diversos autores da Idade Moderna, que com suas teorias, preocuparam-se em corroborar e dar legitimidade às ações antidemocráticas dos monarcas europeus. Essas teorias utilizavam argumentos ora racionais, ora religiosos ou míticos para atingir um objetivo maior: a estabilidade ideológica do Estado Absoluto. A seguir, apresentamos os principais teóricos do absolutismo.
 Jacques Bossuet ? principal obra: ?Política Segundo a Sagrada Escritura?. Esse bispo católico francês procurou justificar o poder extremo do monarca com a alegação de que o rei era um representante de Deus junto aos homens, seu poder emanava de Deus e, sendo assim, seus atos eram legítimos. Quem se colocasse contra o rei estaria, na verdade, se 
colocando contra Deus. ?Teoria do Direito Divino dos Reis?.
 Thomas Hobbes ? principal obra: ?O Leviatã?. O homem, no seu estado natural, sem regras ou limites, age de forma animalesca para atingir seus objetivos, é capaz de ferir seus semelhantes para atender seus próprios interesses. Segundo Hobbes, ?o homem é o lobo do homem?. Portanto, o Estado é necessário para harmonizar a sociedade e evitar o caos e, 
mesmo sendo autoritário, a sociedade admite a existência desse Estado. ?Teoria do Contrato Social?. 
Capa do Leviatã.
 Nicolau Maquiavel ? principal obra: ?O Príncipe?. A idéia central da obra do florentino Nicolau Maquiavel é de que, em nome do bem estar da coletividade, o monarca pode usar de todos os artifícios para governar. Mesmo parecendo injustos, atos como mentira, manipulação, violência, censura são legítimos. Para ele, a política estava acima da moral e 
os atos do governante são validados pela máxima ?os fins justificam os meios?. 
 Outros teóricos ? Jean Bodin: também defensor do poder divino do rei. Hugo Grotius: 
para ser eficiente, o governante não deve sofrer nenhuma limitação de seus poderes
Autor: LEITURA SOCIAL
Literatura Ler artigo

A GRÉCIA ANTIGA

A civilização grega, considerada por muitos como a principal matriz da civilização ocidental, teve como berço à Grécia antiga, uma área de 77.000Km2 que abrangia quatro importantes regiões:
A Grécia asiática: uma comprida e estreita faixa de terra situada na Ásia Menor;
A Grécia Insular: ilhas dos mares Jônio e Egeu;
A Grécia Continental: sul da península balcânica;
A Grécia Peninsular: península do pelonopesco.
PERÍODOS DA HITÓRIA GREGA
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO
Esse período foi marcado pela lenta ocupação da Grécia Antiga por quatro povos do ramo indo-europeu: os aqueus, os jônios, aos eólios, e os dórios.
Embora tivessem a mesma origem, esses povos chegaram ao território grego em momentos diferentes. Os primeiros a chegar foram os aqueus, um povo de pastores nômades que, a partir do século XX a.C., penetrou na península balcânica em busca de melhores pastagens para os seus rebanhos.
Depois dos aqueus, vieram os jônios, que se estabeleceram na península da Ática, e os eólios, que se fixaram ao norte, na Tessália.
A partir do século XII a.C. ocorreram às invasões dos dórios, os últimos, indo europeus a ocuparem a Grécia Antiga. Tais invasões foram violentíssimas.
Usando armas superiores as dos aqueus, os dórios arrasaram as principais cidades aquéias e destruíram quase por completo a prodigiosa civilização micênica.
Uma parte dos aqueus, jônios e eólios foi escravizada. A outra, refugiou-se nas montanhas ou espalhou-se pelas ilhas do Egeu e pela costa da Ásia Menor.
Na Grécia Continental, houve um acentuado declínio da vida urbana. O comércio, o artesanato e o uso da escrita quase desapareceram. Com isso, o cultivo de cereais e a criação de gado, voltaram a ser principalmente as únicas atividades econômicas.
PERÍODO HOMÉRICO
Esse período foi compreendido entre os séculos XII e VI a.C. é chamado de período homérico, por que as principais fontes escritas para o seu conhecimento são a llíada e a odisséia, dois longos poemas atribuídos a Homero.
llíada descreve episódios verídicos e imaginários da Guerra de Tróia
Odisséia conta as histórias de Ulisses em sua viagem de volta para casa, depois de enfrentar deuses gigantes, e resistir aos encantos das sereias, Ulisses consegue retornar ?a sua terra e reencontrar Penélope, sua esposa.
Escavações arqueológicas feitas a partir de 1870 têm confirmado a veracidade de alguns fatos e personagens descritos nessa obra.
Através delas, ficamos sabendo, por exemplo, como era a organização social dos gregos nos chamados tempos homéricos.
sociedade nesse período organizava-se em génos, grandes famílias com antepassados comuns. Cada géno era chefiado por um patriarca e sua economia era natural e auto-suficiente. Cultivavam cereais, vinhas, oliveiras, legumes e árvores frutíferas; criavam bois, cavalos, ovelhas, cabras e porcos
O boi era usado como medida-padrão de valor ou moeda.
Quando o crescimento da população superou a produção de alimentos, os conflitos levaram ?a divisão das terras e dos bens. Isso levou a desagregação dos génos, substituídos pela propriedade privada da terra e divisão da sociedade em classes.
As primeiras classes sociais que surgiram foram a dos grandes proprietários de terras, dos pequenos proprietários e a dos sem-terra. Estes últimos passaram a trabalhar nas grandes propriedades em troca de comida e roupa ou tiveram que se dedicar ao artesanato.Surgiu também a escravidão. Com a desintegração dos génos, nasceram centenas de Cidades-estados, como Tebas, Argos, Corinto, Mileto, Atenas e
Esparta.
PERÍODO ARCAICO
A Grécia Antiga não se constituía em estado único, com um governo para todos os gregos. Era na verdade, um conjunto de cidades-estados independentes (pólis) e, às vezes rivais. Cada uma tinha suas leis, seus governos e seus costumes. A população dessas cidades raramente ultrapassavam 30 mil habitantes, exceto nas grandes, como Atenas e Siracura.
Embora fossem independentes, as cidades gregas apresentavam certa unidade cultural expressa em elementos como: língua, crenças religiosas, sentimento comum de que eram diferentes dos povos que falavam a língua grega. Um exemplo da unidade cultural grega são os jogos olímpicos, dos quais participavam as diversas cidades.
Nas cidades-estados, o cidadão grego foi conquistando direitos e contribuindo para a vida social. Sentia-se como membro da pólis e não como um objeto de submisso e manobrado pelos governantes. A palavra política, de origem grega, primeiramente designou o cidadão que participava dos destinos da pólis.
Dentre as cidades-estados gregas destacaram-se Esparta e Atenas.
ESPARTA
A cidade de Esparta, localizada na região sul do pelonopesco, ?as margens do rio Eurotas que também era chamada de Lacedemônia. Situada numa área vasta e muito fértil, dedicava-se ao cultivo de cereais, da vinha e das oliveiras. Sua origem remonta a invasão dos dórios, no século IX a.C. que submeteram os habitantes locais e fundaram um centro urbano e de controle e administração.
Os descendentes dos dórios constituíam a classe dos espartanos, que monopolizavam o poder do estado. A maioria dos habitantes das cidades porém era constituída de escravos. Vencidos em guerra eram propriedade do estado que os cedia a classe dominante juntamente com as terras que trabalhavam.
A sociedade espartana contava ainda com uma categoria composta de pequenos comerciantes livres, os periecos. Ao que parece esses indivíduos descendiam dos povos que haviam colaborado com os dórios na conquista da região. Sua importância social, porém era reduzida.
O empenho da elite espartana em garantir seus privilégios é fielmente utratado na explicação sobre a origem das leis que regiam a cidade.
Militarismo Espartano
Esparta era governada por uma oligarquia isto é, por uma minoria. Este elemento reforçou o caráter conservador da sociedade espartana, que era mantida graças a um sistema de educação voltado para a preparação militar.
Toda criança ao nascer era examinada por um conselho de anciões que avalia sua constituição física. Caso apresentasse alguma deficiência, seria atirado de um desfiladeiro. Caso contrário permanecia com os pais que o educaria até os sete anos.
Os meninos eram separados da família e entregues ao estado para cumprir serviço militar.
obrigação da mulher, portanto, era de gerar filhos saudáveis para servir ao estado, por isso a saúde do corpo também era uma preocupação feminina.
O casamento, numa sociedade dominada por valores masculinos, visava tão-somente a reprodução da população para manter os contingentes militares.
ATENAS
Atenas localiza-se na região da Ática, uma península bastante recortada, com bons portos onde colinas e montanhas misturam-se a pequenas planícies.
A sociedade ateniense era dominado pelos eupátridas, grandes propriedades de terras que detinham o controle sobre o governo. Assim garantiam a manutenção de seus interesses e privilégios.
Os paralianos, comerciantes do litoral ateniense, contavam com significativo prestigio social em função do desenvolvimento político comercial conquistado pela cidade.
Os camponeses habitantes da região montanhosa da península, compunham a camada menos favorecida da sociedade ateniense. Sua inferioridade social só era suplantada pelos escravos e estrangeiros. 
O regime oligárquico do governo não era, contudo aceito com tranqüilidade pelos grupos desprivilegiados da sociedade ateniense. Revoltas populares ocorriam freqüentemente, para solucionar esses conflitos.
O primeiro legislador foi Gracon a quem coube redigir as leis que até, então eram transmitidas apenas oralmente.
A ineficácia das reformas fizeram com que alguns indivíduos que tomaram o poder o controle do governo pela força e passassem a exercer o poder de maneira pessoal, estabelecendo a chamada tirania.
Democracia Ateniense
A situação era bastante delicada quando Clístenes, político de origem nobre, assumiu o governo de Atenas, disposto a apresentar reformas políticas profundas. Durante seu governo, instaurou-se a democracia, ampliando a possibilidade de participação nas decisões políticas todo cidadão ateniense independente de sua renda.
Em Atenas, a democracia repousava sobre o funcionamento de três órgãos políticos principais: a Bule, a Eclésia, e a Heliae.
A Bule representava um conselho de quinhentos membros, encarregados de elaborar projetos de lei. A Eclésia tinha força de assembléia político e dela podiam participar todos com mais de 18 anos de idade, sua função era aprovar ou não os projetos exercidos pela Bule, além de eleger dez estrangeiros. Já as Heliae representavam tribunais de justiça, nos quais cidadãos escolhidos por sorteio julgavam conflitos, crimes e impasses.
PERÍODO CLÁSSICO
Nesse período, a Grécia atingia seu apogeu, marcado por grande desenvolvimento econômico e esplendor cultural. Nesse período, Atenas e depois, Esparta tornaram-se as mais importantes cidades gregas. A ascensão econômica trouxe choques de interesses levando os gregos a lutarem contra outros povos e também entre si. Entre as principais guerras desse período destacaram-se: as guerras Médicas e a guerra do pelonopesco. 
PERÍODO HELENISTICO
As constantes guerras entre as cidades gregas enfraqueceram-nas grandemente, permitindo a invasão e a conquista do território grego pelos macedônios.
A dominação da Grécia pela Macedônia (Alexandre Magno)
Alexandre assumiu o comando do Império quando tinha apenas 20 anos de idade.
Apesar disso sentiu-se preparado para governar.
Com seu pai, tivera lições práticas de política, e com o seu mestre, o filósofo grego Aristóteles, aprendera a conhecer e apreciar a arte, a filosofia e as ciências gregas.
Logo no início de seu governo, Alexandre reprimiu prontamente duas tentativas de rebelião promovidas pelas cidades gregas e consolidou-se no poder.
A seguir, partiu a frente de 40 mil soldados, macedônicos e gregos, em direção à África e a Ásia.
Num curto espaço de dez anos, o exercito de Alexandre Magno conquistou a Síria, a Fenícia, a Palestina, o Egito, as capitais do império persa e parte da Índia.
O império de Alexandre Magno era o maior até então, estendendo-se desde a Grécia até a Índia.
Como seu pai, Alexandre também foi um político habilidoso. Respeitou as tradições, a religião e a administração dos povos conquistados, admitiu jovens persas no seu exército; promoveu o casamento de milhares de seus soldados com mulheres orientais e incentivou ao máximo a troca de informações entre os diferentes povos de seu império.
Com isso, Alexandre estimulou os gregos a conhecerem a cultura oriental e favoreceu a difusão da cultura grega entre os não-gregos.
Com o tempo a cultura grega foi se fundindo com a cultura oriental e deu origem a chamada cultura helenística.
Quando Alexandre morreu, seus generais disputaram o poder entre si.
O império macedônico ? exceto a Índia e a Pérsia ? foi dividido em três grandes reinos: Reino do Egito, Reino da Síria e Reino da Macedônia.
AS GUERRAS MÉDICAS
As guerras Médicas tiveram como causa principal a disputas entre Gregos e Persas pela supremacia marítimo-comercial do Mundo Antigo.
Durante sua expansão em direção ao Ocidente, o poderoso império persa conquistou diversas colônias gregas na Ásia Menor, entre elas a importante cidade de Mileto.
Tempos depois, essas colônias, lideradas por Mileto e contando com a ajuda de Atenas, tentaram, em vão, liberta-se do domínio persa promovendo uma revolta.
Foi o que bastou para Dario I, rei dos persas, lançasse seu poderoso exercito sobre a Grécia Continental, dando inicio as guerras médicas.
Nesse primeiro confronto, para a surpresa de todos, 10 mil gregos liderados pelo ateniense Miclíades conseguiram impedir o desembarque de 50 mil persas, vencendo-os na Batalha de Maratona, no ano 490 a.C.
RIVALIDADE ENTRE AS CIDADES-ESTADOS
A hegemonia conquistada por Atenas despertou a oposição de Esparta, apoiada por outras cidades gregas, decidiu enfrentar o poder Ateniense, organizando a Liga do Pelonopesco e obtendo com isso significativas vitórias sobre o exercito de Atenas.
A guerra contra a liga enfraquecia grandemente o poder de Atenas. A cidade teve de render-se ao exercito Espartanos após ter sido derrotado na batalha de Egos Pótamos. Esse fato marcaria o fim da democracia em Atenas que passou a ser dirigida por um governo aristocrático indicado por Esparta. 
A cidade de Esparta assim conquistava a hegemonia na Grécia, suscitando a revolta das cidades que compunham a liga. Seguiram-se violentos conflitos até que a cidade
de Tebas conseguiu vencer os espartanos, estabelecendo o seu domínio sobre o território grego. 
O predomínio tebano teve vida curta, nove anos depois seu exercito foi derrotado por forças militares de várias cidades gregas.
A ocorrência constante de conflitos internos propiciou o enfraquecimento do poderio grego e a invasão dos povos vizinhos.
ASPECTOS CULTURAIS
Religião: a religião dos antigos gregos era politeísta.Entre os vários deuses o mais importante era Zeus, símbolo da justiça, da razão e da autoridade. Habitava o monte
Olimpo, juntamente com os outros deuses.
Os deuses gregos foram criados a imagem e semelhança dos homens, além de se casarem entre si, os deuses gregos casavam-se também com seres mortais. Os filhos desses casamentos era chamado de herói e considerado semideuses.
Sobre seus deuses e heróis, os gregos contavam muitas lendas que deram origem à rica mitologia grega.
Filosofia: em grego quer dizer amor à sabedoria.
O clima de liberdade e debates existentes nas cidades gregas que adotavam o regime democrático favoreceu o aparecimento de grandes filósofos, entre eles Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates, que era um educador, precupou-se mais em conhecer o indivíduo dos fenômenos naturais.
Platão, assim como seu mestre Sócrates preucupou-se com a formação moral do indivíduo.
Aristóteles, o principal discípulo de Platão, é considerado o filosofo grego que mais influenciou a civilização ocidental, um dos motivos era o de que ele dedicava-se aos mais diferentes tipos de conhecimento.
Teatro: os gregos produziam texto e espetáculos teatrais de excelente qualidade e foram os inventores da tragédia e da comédia. Esses gêneros teatrais nasceram nas grandes festas onde se misturavam danças, musicas e coros, em homenagem a Dionísio, o deus do vinho.
Entre os gramaturgos gregos que produziam obras imortais, encontram-se Ésquilo, Sófoles, Eurípedes Aristófanes.

História: a história também nasceu na Grécia Antiga. Um de seus historiadores mais famosos foi Heródoto, autor de Histórias, obra na qual narra as guerras Médicas, mas ele narrou essa história claramente a favor dos gregos.
Coube ao ateniense Tucídides fundar a história como ciência, apresentando os fatos históricos de modo objetivo e preciso.
Medicina: conhecido como o pai da medicina, o grego Hipócrates lançou bases a clínica médica. Sua maior contribuição foi afirmar que as doenças possuíam causas naturais e, portanto, não podem ser explicados pela força do destino ou pela vontade dos deuses. Ainda hoje, médicos recém-formados continuam prestando o juramento de Hipócrates, através do qual se comprometem a dar o máximo de si para defender a saúde dos enfermos.
Matemática: os dois mais importantes matemáticos gregos foram Tales de Mileto e Pitágoras. Tales formulou por exemplo, o teorema segundo o qual se duas linhas se cruzam, os ângulos opostos pelo vértice são iguais. Já Pitágoras construiu um teorema dos números, classificando-os em pares, impares, primos etc., e descobriu o teorema que, em homenagem a ele foi chamado de teorema de Pitágoras.
Arquitetura: os gregos construíam templos harmoniosos sustentados por graciosas colunas. Observando essas colunas, conclui-se que os arquitetos gregos criaram três principais estilos de construção: o dórico, o jônico e o coríntio.
Escultura: usando principalmente o mármore e o bronze, os escultores gregos produziram estátuas expressivas, singelas e ao mesmo tempo vigoras.
Entre os mais geniais escultores gregos estão: Fídias, cujas principais obras foram às estátuas de Atena e de Zeus; Míron autor de Discóbolo; e Praxíteles, que se notabilizou representado divindades humanizadas.
Jogos olímpicos: centenas de jovens gregos se reunião em Olímpia para disputar os jogos em honra aos deuses. 
A competição que reúne os melhores atletas da Grécia pretende estimular o maior aprimoramento técnico e intelectual dos jovens gregos.
As olimpíadas eram realizadas de quatro em quatro anos no estádio de Olímpia.
Cultura helenística: caracterizou-se por apresentar uma arte mais realista, exprimindo a violência e a dor, componentes constantes dos novos tempos. Na agricultura predominavam o luxo e grandiosidade, reflexo da imponência do Império Macedônia. Na escultura, turbulência e agitação eram traços significativos.
Autor: LEITURA SOCIAL
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